Abraço convoca radialistas e dirigentes para a votação do relatório da MP 747 nesta quarta-feira (15) em Brasília


A Abraço Nacional (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) convoca todos os dirigentes e militantes das Abraços estaduais e das rádios comunitárias para irem a Brasília com o objetivo de pressionar os parlamentares a votarem favoravelmente a inclusão das rádios comunitárias no relatório que anistia as emissoras que perderam o prazo de renovação de outorgas. Nesta quarta-feira (15/2) às 14h30 no Congresso Nacional acontece a reunião da Comissão Mista que analisa a Medida Provisória 747, para apreciarem e votarem o relatório final do deputado Nilson Leitão (PSDB).

O coordenador executivo da Abraço Nacional, Geremias dos Santos ressalta que é preciso muita articulação e pressão junto aos parlamentares para que se obtenha resultado positivo. “A reunião da Comissão Mista foi um pedido do governo e segundo as informações, será disponibilizado o relatório às 11:00 horas do dia 15.02.17, momentos antes da reunião para votação. Diante disso surgem dúvidas! Qual é a pressa do governo? Porque o relator vai disponibilizar o relatório no dia da votação se esse relatório já está pronto e divulgado? O relator vai mudar o seu relatório?”, indaga o dirigente.

Segundo Geremias, priorizar esta atividade em Brasília é de fundamental importância, principalmente aqueles radialistas que ainda não foram em Brasília participar das mobilizações anteriores. “Sabemos da dificuldade financeira, mas o momento é de prioridade considerando que mais de 800 rádios comunitárias serão extintas. Significa que mais de 800 municípios brasileiros ficarão sem o seu principal meio de comunicação de massa. Para aqueles que não tem condições de ir a Brasília que façam a partir da sua cidade uma grande pressão nos parlamentares do seu Estado que fazem parte da Comissão Mista que analisa a MP 747. Esta pressão pode e deve ser feita através de visitas, entrevista na emissora, telefonemas, mensagens através do whatsapp, celular, e-mails, facebook e twitter para os parlamentares e seus assessores”, explica.

Bruno Caetano
Da Redação

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